sexta-feira, 20 de novembro de 2009

Fazem parte do estudo da química nos alimentos

Compreender a origem da energia contida nos alimentos, através do conhecimento da relação entre ligação química e a energia necessária ou disponível; aplicar os conhecimentos básicos da Química em processos naturais e cotidianos; identificar situações problemáticas; compreender textos e sintetizar informações; analisar e apresentar, de forma clara, dados e idéias; identificar fontes adequadas de pesquisa e selecionar informações (opcional); planejar estratégias para resolução de um problema; isolar variáveis para comparação de dados; propor e selecionar critérios de classificação adequados; identificar, registrar dados e extrair informações de uma tabela; utilizar a Matemática como ferramenta para a resolução de um problema; compreender instruções de procedimento; elaborar, textualmente, justificativas para escolhas efetuadas; realizar previsões a partir de um grupo de informações; identificar compostos químicos a partir de suas características e reatividade; propor modelo de composição química a partir das informações obtidas; construir estruturas químicas coerentes; aplicar conhecimentos obtidos sobre energia e ligações químicas; relacionar os alimentos à sua capacidade energética; relacionar estrutura e ligação química; reconhecer a contribução da Química no estudo do tema.

sexta-feira, 13 de novembro de 2009

Alimentos e sua química

Estima-se que existam quase 1500 substâncias que contenham ou reforcem

o gosto e o aroma dos alimentos. São distribuídas em 3 grupos: naturais, obtidas a partir da matéria prima natural; as obtidas por síntese ou processo químico, mas com estrutura semelhante á natural e as artificiais, de estrutura química não encontrada na natureza. Um sorvete de limão pode conter essência natural da fruta, ou uma substância sintética. Acidulantes são usados em refrigerantes, maionese e lacticínios.
As matérias corantes naturais são quase sempre destruídas durante o processo de elaboração dos produtos. Há necessidade comercial de se adicionar corantes que devolvam a cor ou confiram ao produto o colorido esperado. Para o consumidor, a ausência de cor está associado a deterioração ou má qualidade, embora isso nem sempre seja verdade. Entre os naturais inclui-se o alçafrão, a beterraba e a páprica, utilizados em balas, gelatinas e etc. Entre os artificiais estão os sintéticos á base de anilinas, provavelmente os mais usados na indústria de alimentos.

sexta-feira, 16 de outubro de 2009




A Química dos alimentos
Por Stanlei Ivair Klein
Carboidratos, proteínas, óleos, gorduras. Podemos afirmar que são os nossos macronutrientes, o nosso feijão com arroz e ovo frito de cada dia, necessários para mantermos a energia que necessitamos no nosso dia-a-dia. Mas nossas necessidades diárias dependem de outras coisas também, as vitaminas e os minerais, um conjunto que podemos chamar de micronutrientes: necessitamos só de um pouquinho – 1 g de vitamina C por dia, por exemplo – para mantermos o corpo saudável. Mas tem ainda outra coisa, os aditivos. O nome já diz tudo: são substâncias adicionadas aos alimentos para torna-los mais aprazíveis, palatáveis, ou mais nutritivos, ou ainda, pela facilidade de fabricação e longevidade da estocagem.
Os aditivos dos alimentos tem estado conosco por muito, muito tempo, desde a pré-história, quando começamos a defumar e a salgar os alimentos para preservá-los de se estragarem. O mesmo acontece com o uso de ervas, temperos e adoçantes: o uso é muito, muito antigo. Imagine um mercador de alimentos lá pela idade média: adicionar temperos, corantes e o que há era necessário para retirar maus cheiros e gosto ruim de alimentos "estragados". De fato, temperos e "especiarias" eram tão preciosos que, de uma forma indireta, levaram os europeus a conquistas célebres, como a viagem de Marco Polo ao oriente, Colombo às Américas, Vasco da Gama à Índia.